segunda-feira, 30 de junho de 2014

Poemas da Idade Média

Nou Skrinketh Rose Ant Lylie-Flour é um poema lírico a Virgem Maria que faz ambos uso e questiona os padrões das canções seculares de amor. A típica abertura com a descrição da estação é desta vez posta no outono ao invés da primavera, enfatizando a temporária beleza terrena e os temporários prazeres terrenos. A Virgem é descrita em termos normalmente atribuídos para mulheres seculares, porem oferece uma cura mais permanente e uma misericordia mais acessível. O narrador durante o poema muda de um estado de comtenplação de seus próprios problemas para a exortação de uma audiência maior.
O fato do autor mencionar Peterborough (linha 11) sugere que este poema tenha origem Anglicana do Leste, e pelas frase "de Caithness à Dublin" alguma influencia Escandinava.
O poema segue um esquema de rima exigente, do qual foi levemente debilitado durante o seu percurso de transmissão. Há uma rima faltando na linha 58 (apesar de ser facilmente concertada), e provavelmente há também uma linha faltando na ultima estrofe, que segue o padrão de rima aababab[a]b.

Texto:

Nou skrinketh rose ant lylie-flour,
That whilen ber that suete sauour
In somer, that suete tyde;
ne is no quene so stark ne stour,
Ne no leuedy so bryht in bour
That ded ne shal by glyde.
Who-se wol fleysch lust forgon
Ant heuene blis abyde,
On Iesu be is thoht anon,
That therled was ys side.

From Petresbourh in o morewenyng,
As y me wende o my pleyghyng,
On mi folie y thohte;
Menen y gon my mournyng
To hire that ber the heuene kyng,
Of merci hire bysohte:
'Ledy, preye thi sone for ous
That ous duere bohte,
Ant shild vs from the lothe hous
That to the fend is wrohte.'

My herte of dedes wes fordred,
Of synne that y haue my fleish fed
Ant folwed al my tyme,
That y not whider I shal be led
When Y lygge on dethes bed,
In ioie ore into pyne.
On o ledy myn hope is,
Moder ant virgyne;
[We] shulen into heuene blis
Thurh hire medicine.

Betere is hire medycyn
Then eny mede or eny wyn.
Hire erbes smulleth suete;
From Catenas into Dyuelyn
Nis ther non leche so fyn
Oure serewes to bete.
Mon that feleth eni sor,
Ant his folie wol lete,
Withoute gold other eny tresor
He may be sound and sete.

Of penaunce is his plastre al,
Ant euer seruen hire y shal,
Nou ant al my lyue;
Nou is fre that er wes thral
Al thourh that leuedy gent ant small
Heried be hyr ioies fiue!
Wher-so eny sek is,
Thider hye blyue;
Thurh hire beoth ybroht to blis
Bo mayden ant wyue.

For he that dude is body on tre,
Of oure sunnes haue piete
That weldes heouene boures!
Wymmon, with thi iolyfte,
Thou thench on Godes shoures!
Thah thou ne whyt ant bryth on ble,
Falewen shule thy floures.
Iesu, haue merci of vs,
That al this world honoures.

Amen.

Tradução:

Agora a rosa e o lirio estão desaparecendo,
Aqueles que antes docemente cheiravam
Durante o verão, tal prazerosa estação;
Não há nenhuma rainha tão poderosa ou forte,
Ou qualquer dama tão radiante em seu quarto,
A qual morte não irá toma conta.
Se alguem quiser desistir de prazers carnais
E experimentar a benção dos céus,
Tal pessoa deve imediatamente direcionar seus pensamentos à Jesus,
Tal corpo que foi perfurado.

Conforme eu fui de Peterborough certa manhã
Em busca de prazer
Eu pensei sobre meu erro;
E começei a lamentar
Para aquela que deu luz ao Rei do Céu,
E implorei por sua misericordia:
'Dama, ore por nos para seu filho
Que nos comprou tão ternamente
E proteja-nos do palacio amaldiçoado
Que foi feito para o Diabo.'

Meu coração estava cheio de medo pelo que tinha feito,
Pelo pecado pelo qual eu alimentei minha carne,
E o segui toda minha vida,
A tal ponto em que eu ja não mas sei a onde serei levado
Quando eu repousar em meu leito de morte,
Se será para a alegria ou tormento.
Minhas esperanças estão com esta dama,
Mãe e virgem;
Devemos entrar na benção dos céus
Através de sua cura.

O seu remédio é melhor
Do que qualquer hidromel ou vinho.
Suas ervas cheiram docemente;
De Caithness até Dublin
Não há medico tão bom
Em curar nossos problemas.
Qualquer um que sinta qualquer dor
E esta pronto para abandonar seus erros,
Sem ouro ou nenhum tesouro
Ele poderá ser saudavel e estar em paz.

Seu remédio é constituido de toda penitência,
E eu para sempre irei servi-la,
Agora e por toda minha vida,
Agora este esta livre que antes era um escravo,
Tudo por causa daquela dama bela e graciosa --
Que suas cinco alegrias sejam louvadas!
Sempre que alguem estiver doente
Este deve ir lá imediatamente;
Através dela são trazidos à felicidade
Ambas virgens e mulheres casadas.

Pelo amor daquele que foi crucificado,
Tenha piedade de nossos pecados,
Você que reina sobre as câmaras do Céu!
Mulher, com a sua frivolidade,
Pense nos sofrimentos enviados por Deus!
Mesmo que você for de pele clara e radiante,
Suas flores murcharão.
Tende piedade de nós Jesus,
Glorificado por todo o mundo.

Amem. 

Diversão na Idade Média

Lazer dos nobres 


Torneios medievais 

Os nobres (senhores feudais, cavaleiros, reis, duques, etc) gostavam muito dos torneios medievais. Estes torneios eram espécies de jogos competitivos em que cavaleiros armados se enfrentavam entre si. Montados em cavalos, usando armaduras, lanças e escudos, estes cavaleiros lutavam para demonstram suas habilidades como guerreiro. Era comum cavaleiros saírem gravemente feridos ou até mesmo mortos durante a realização destes torneios.

Caça

A caça de animais selvagens também era uma outra forma de lazer muito valorizada pela nobreza. Montados em cavalos e acompanhados de cães de caça, os nobres entravam nos bosques e florestas para caçarem raposas, coelhos, alces, javalis e outros animais selvagens.

Festas nos castelos

Eram comuns as festas realizadas pelos nobres em seus castelos. Momento em que convidavam amigos e parentes para um banquete. Nestas festas, eram comuns a presença de músicos, grupos de teatros, dançarinos, mágicos, etc.  

Lazer dos camponeses (servos)

Embora tivessem uma vida muito desgastante e sofrida, os servos (camponeses) também conseguiam arrumar tempo para a diversão. A dança e a música eram as principais formas de lazer entre os camponeses na Idade Média. As crianças brincavam de lutas e imitavam os cavaleiros que admiravam com armas de brinquedos feitas de madeira.


Brinquedos da Idade Média




Yo-Yo





Espada de Madeira




Bilboquê



Jogos na Idade Média


Em 393, o imperador romano Teodósio (347-395) aboliu os Jogos Olímpicos, que havia mais de um milênio reuniam atletas de várias partes do mundo grego. Foi o ponto final de um longo processo de decadência das competições esportivas na Antiguidade clássica, que vinham sendo desvirtuadas havia já muito tempo por um profissionalismo crescente e pela falta de interesse dos romanos, que tinham conquistado a Grécia.



Foi o cristianismo, no entanto, que deu o golpe fatal nesses jogos, que exaltavam o corpo e, ligados ao paganismo, constituíam um perigo para a nova religião, transformada em credo oficial do Império Romano por Teodósio. A vida terrestre, acreditavam os seguidores de Cristo, não era mais que um breve interlúdio antes de o homem alcançar a vida eterna. O corpo não podia ser exaltado.

Ao longo da Idade Média, as autoridades eclesiásticas e leigas condenaram com frequência os jogos esportivos, na tentativa de evitar que os fiéis desperdiçassem um tempo que poderiam aproveitar melhor dedicando-se a orações ou a diversos trabalhos. Desse modo, em 1369 o rei Carlos V da França (1338-1380) proibiu quase todos os esportes, principalmente o soule (jogo de bola muito popular na França medieval) e o jogo da pela (ancestral do tênis praticado no período). Em contrapartida, incentivava a prática do arco e flecha e o treinamento com a besta. Na época da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), convinha se preparar para o combate.

O termo “esporte”, que data de 1828, tem sua origem em uma palavra do francês antigo, desport, que significa “divertimento”. O homem não pode ter o espírito e o corpo continuamente tensos. Segundo Santo Tomás de Aquino (1225-1274), o divertimento e o repouso não eram fins em si, mas meios para se preparar para a ação. Ele afirma que “o homem moderado deseja coisas agradáveis para conservar sua saúde e manter seu corpo em boa forma”. Assim, o cristianismo, que enterrou o esporte antigo, de modo paradoxal abriria caminho para o surgimento do esporte moderno.

O poeta Eustache Deschamps, que viveu na época do reinado de Carlos VI na França (1380-1422), recomendava a seus compatriotas que exercitassem o corpo nos campos, florestas e prados e, se o tempo não permitisse, treinassem em casa. Havia, porém, uma grande diferença entre os esportes praticados na Antiguidade e na Idade Média. Enquanto na Grécia clássica as competições eram individuais e reservadas à classe dominante, na França medieval os jogos eram coletivos e abertos a todas as classes sociais.

Como o cristianismo valorizava a alma em detrimento do corpo, não havia espaço para o ressurgimento dos Jogos Olímpicos (o que só aconteceria em 1896), mas ao longo da Idade Média os homens nunca deixaram de treinar o corpo e se interessar por exercícios violentos. Exemplo disso era o soule, o jogo mais popular da Idade Média, que consistia em bater em uma bola de couro ou de madeira com os punhos, com os pés ou com bastões curvos. O primeiro registro histórico conhecido da prática data do final do século XII, e a partir do XIV as menções se tornaram cada vez mais frequentes nos documentos.

Não conhecemos as regras exatas; sabe-se apenas que o jogador devia pegar a bola e levá-la o mais rápido possível até um lugar determinado, evitando que os outros participantes a pegassem. Na modalidade com taco, os competidores deviam bater na bola com um bastão curvo, mandá-la o mais longe possível, depois correr e bater nela novamente até atingir o objetivo.

Cada partida era disputada por duas equipes, mas só uma pessoa a vencia, o que explica a violência. Um documento de 1374 afirma que era preciso tomar a bola, não importava como: “o soule permitia socos, pontapés, golpes violentos à vontade”. A prática exigia, portanto, bom preparo físico.

Outro esporte em voga na Idade Média era o jogo da pela, ancestral do tênis moderno. As primeiras menções datam do século XIII, e os praticantes eram essencialmente aristocratas. Em seus primórdios consistia em lançar uma bola de couro ou lã, chamada de pela, com a palma da mão; daí o nome original em francês – jeu de paume (jogo de palma).
Por volta do fim do século XV, a palma da mão foi substituída pela raquete ou pelo bastão. No final da Idade Média, os dois tipos de jogo coexistiam. Quando se usava a mão, não era preciso um lugar especial, mas o uso de acessórios exigia um local adequado para a prática. No século XV e no início do XVI, o jogo passou a ser realizado em uma quadra coberta de 25 a 30 metros de comprimento por 8 a 10 metros de largura.

As partidas eram geralmente disputadas por dois jogadores, cada um procurando impedir o adversário de recuperar a bola e devolvê-la. O número de participantes, porém, podia chegar a quatro, seis ou até oito.

Por fim, outros dois “jogos” faziam muito sucesso na Idade Média: os torneios de cavalaria, em que vários combatentes se enfrentavam, e as justas, em que o confronto era entre dois adversários. Há registros desses duelos desde o século XI, mas foi só mais tarde que as justas antigas se transformaram em batalhas fictícias com regras específicas, em que cavaleiros montados se batiam com armas adaptadas, como espadas sem pontas nem corte e lanças com a extremidade arredondada.

Os apaixonados por tais exercícios percorriam a Europa de torneio em torneio, como Guilherme Marechal (1146-1219), “o melhor cavaleiro do mundo”, cuja carreira foi descrita pelo historiador francês Georges Duby. Cada cavaleiro era acompanhado por escudeiros e outros auxiliares, e cada equipe representava uma casa nobre, com um grito de guerra e uma insígnia pintada em seus escudos.

A partida se desenrolava no decorrer de um dia, com as equipes agrupadas em dois campos. Combatiam em um terreno de grande extensão, delimitado por barreiras: as paliçadas. Os torneios às vezes degeneravam em batalhas reais, e os acidentes mortais não eram raros. A Igreja condenava também esse esporte. Incapaz de proibir completamente o costume, o papa Inocêncio IV (c. 1190-1254) suspendeu a prática por três anos no Concílio de Lyon em 1245, alegando que as competições impediam os senhores de participar das cruzadas.

Os torneios sobreviveram ao fim da Idade Média e só foram abandonados, aos poucos, depois que o rei Henrique II da França foi morto em um deles, em 1559. Os outros esportes medievais, como o soule e o jogo de pela, também desapareceram com suas regras primitivas, mas nos deixaram alguns vestígios.

O soule, por exemplo, sobreviveu até o século XIX em algumas regiões da França, como a Bretanha e a Picar-dia. E deixou uma grande herança aos esportes atuais, do futebol ao golfe, passando pelo rúgbi e pelo polo. Já o jogo da pela entrou em decadên-cia na época do reinado de Luís XIV (1643-1715), mas se desenvolveu na Inglaterra sob uma forma diferente, voltando à França mais tarde com o nome de tênis.






Medieval Music Ultimate Grand Collection

musica

Essa é a musica medieval, muito diferente da que temos hoje, haha






Culinária – Cozinha Medieval 

 

País: Inglaterra
do Século: 15 e 16

 

País: Alemanha
do Século: 15 e 16

 

Este pudim de amêndoa é um excelente complemento para qualquer seleção sobremesa. 

 

 

  Ingredientes:

  • 01 xícara de leite de amêndoa

  • 01 e ½ colher de sopa de Açúcar

  • ¼ xícara de creme

  • ½ colher de sopa de água de rosas

  • ½ colher de sopa de gelatina sem sabor

 

Modo de preparo:

Aqueça o leite de amêndoa e adicione o creme. Adicione o açúcar e água de rosas em fogo brando. Quando fervendo novamente adicione a gelatina. Quando completamente misturados, refrigerar durante cerca de 4 horas. Quando conjuntos de pudim (que ainda vai ser um pouco fina para nossa ideia moderna de pudim), coloque em servir tigela e polvilhe com açúcar.

 

livro sobre idade media

Ola pessoal, trouxe um pouco dos livros que li e gostei sobre a idade média e acho que vocês também irão gostar
Após a morte do rei, o bobo da corte herda o título de duque e um castelo. A partir daí, ele passa a se chamar Bobuque e vai conduzir, ao ducado, os súditos que os dois príncipes, filhos do rei, lhe designam por deboche: os velhos, doentes e aleijados do reino, além de algumas crianças miseráveis e famintas e de ex-prisioneiros sem esperanças. A estranha comitiva parte rumo ao Castelo do Canto, uma construção abandonada num penhasco semi-árido. Se tudo parece caminhar para o fracasso, é exatamente o contrário que ocorre: liderados pela sábia filosofia de vida de Bobuque, o grupo vai se conhecendo, exercendo suas capacidades e fazendo o melhor de si para formar um povo unido e vitorioso

Retirei de:
http://blogdalidialp.blogspot.com.br/2009/09/as-batalhas-do-castelo.html







Em Albufeira na quinta-feira 21 de Janeiro 2010, pelas 15h30, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge vai ser apresentado o livro “Brincadeiras e Brinquedos da Idade Média”, da autoria de José António de Jesus Martins.
Que Brincadeiras tinham as crianças e os jovens nos tempos medievais? E que Brinquedos desfrutavam os meninos e as meninas na Idade Média? O autor vem ao Algarve falar sobre estas e outras questões, centradas no percurso escolar das crianças de há mais de 500 anos que integravam a sociedade medieval da Europa e de Portugal.
Através de uma investigação exaustiva, José Martins procurou reconstituir o universo infanto-juvenil associado ao lazer e ao prazer de brincar na Idade Média, que retrata na sua mais recente obra.


Retirei de:
http://press.algarvecentral.net/2010/01/apresentacao-brincadeiras-e-brinquedos-da-idade-media/




















Arte na Idade Média



Durante a idade media a arte se caracterizou pela pintura, escultura e arquitetura. Nesse período, a igreja católica teve forte controle sobre a produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura e no teatro. O imaginário dessa época esteve sempre voltado para o teocentrismo (Deus como centro de tudo).
As artes que mais se destacaram na Idade Média foram as artes plásticas: arquitetura, pintura e escultura. Suas principais realizações foram as igrejas, podendo-se ver, nelas, dois estilos básicos: o românico e gótico.



O estilo Romano

  
Este estilo prevaleceu na Europa no período da Alta Idade Média (entre os séculos XI e XIII).


Arquitetura

A construção da época foi fundamentalmente religiosa, pois somente a Igreja cristã e as ordens religiosas possuíam fundos suficientes ou pelo menos a organização eficiente para arrecadá-los e financiar o erguimento de capelas, de igrejas e de mosteiros.

Na arquitetura, principalmente de mosteiros e basílicas, prevaleceu o uso dos arcos de volta-perfeita e abóbadas (influências da arte romana). Os castelos seguiram um estilo voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas, quase sem reboco, e existiam poucas e pequenas janelas deixando seus interiores geralmente sombrios. Tanto as igrejas como os castelos passavam uma idéia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. Daí serem chamadas: fortalezas de Deus. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras.

No final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja estrutura era semelhante às construções dos antigos romanos.
As características mais significativas da arquitetura românica são:
-      Abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;
-      Pilares maciços que sustentavam as paredes espessas;
-      Aberturas raras e estreitas usadas como janelas;
-      Torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e
-      Arcos que são formados por 180 graus.

A mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o edifício mais conhecido do seu conjunto o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu.
Na Itália, diferente do resto da Europa, não apresenta formas pesadas, duras e primitivas.



Pintura e escultura

 Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Não podemos estudá-las desassociadas da arquitetura. A pintura românica desenvolveu-se, sobretudo nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco, que originalmente era uma técnica de pintar sobre a parede úmida.

Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa. As características essenciais da pintura românica foram à deformação e o colorismo. A deformação, na verdade, traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. A figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as outras que o cercam. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.

Na porta, a área mais ocupada pelas esculturas era o tímpano, nome que recebe a parede semicircular que fica logo abaixo dos arcos que arrematam o vão superior da porta. Imitação de formas rudes, curtas ou alongadas, ausência de movimentos naturais.
Mosaicos são pequenas pedras coloridas que colocadas lado a lado, vão formando o desenho. Usado desde a Antiguidade, veio do Oriente a técnica bizantina que utilizava o azul e dourado, para representar o próprio céu. No Ocidente foi utilizado principalmente nas igrejas.



O Estilo Gótico 


O estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV) e floresceu nos mais diversos países europeus, em inúmeras catedrais, que até hoje causam admiração pela beleza, elegância, delicadeza e engenharia perfeita. As construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e elementos decorativos também foram muitos usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados.

Características gerais do estilo gótico

-      Verticalismo.
-      Arco quebrado ou ogival.
-      Abóbada de arcos cruzados.
-      O vitral.


Na Arquitetura

Ao contrário da igreja românica, solidamente plantada na terra, a catedral gótica é um movimento em direção ao céu. Tanto no exterior como no interior, todas as linhas da construção apontam para o alto. Essa atração para cima é acentuada pelo uso de arcos pontudos (arcos ogivais), substituindo os arcos plenos do estilo românico. As abóbadas tornam-se mais leves que as do românico. Além disso, parte do seu peso é distribuída externamente, por meio de arcobotantes, apoiados em contrafortes. Com esta solução de engenharia, foi possível reduzir a espessura das paredes e colunas, abrir numerosas janelas e elevar o teto a alturas impressionantes. As paredes são rasgadas por imensos painéis de vidro (vitrais), que inundam de luz o interior, aumentando a sensação de amplidão no espaço interno. As alturas vertiginosas ressaltam a idéia da pequenez do homem, diante da grandeza de Deus. No exterior, as fachadas são quase sempre enquadradas por torres laterais, muito altas e arrematadas por flechas agudas. A tendência para o alto é reforçada por numerosas torrezinhas (pináculos), que terminam em flechas. Para se fazer uma idéia da aceitação do gótico, basta dizer que, só na França, entre 1170 e 1270, foram construídas mais de 400 igrejas e capelas neste estilo. Apesar do desprezo dos artistas do Renascimento, a arte gótica inventou soluções de arquitetura que só foram superadas no século XIX, com o uso do aço; e outras, só no século XX, pelo concreto armado. É ignorância ou preconceito chamar de atrasada uma sociedade capaz de realizar obras tão perfeitas.
Alguns exemplos da arquitetura gótica encontram-se na França nas catedrais de Notre-Dame de Reims, Notre-Dame de Paris, de Chartres, Saint-Chapelle de Paris, na Inglaterra nas catedrais de Norwich, Lincoln e Westminster em Londres. São exemplos significativos também os palácios da Justiça e do Louvre em Paris e o palácio dos Papas, de Avinhão na França.
 Na Itália, os edifícios em estilo gótico são de autoria de artistas que anunciavam o Renascimento. Como a Igreja de São Francisco de Assis, a catedral de Santa Maria Del Fiore e o Palazzo Vechi, em Florença e os palácios comunais de Bolonha, Pistóia e Perúsia.


 Na pintura

A finalidade primordial da pintura gótica era ensinar a criação divina e, num sentido mais didático, narrar as Escrituras para o maior número de pessoas, quase sempre analfabetas. Os temas eram religiosos, tirados da tradição bizantina. Além das histórias da Bíblia, representava-se também a vida dos santos e a iconografia de Cristo, particularmente a crucificação, capítulo central da teologia da Idade Média.
 Embora as pinturas fossem freqüentemente substituídas pelos vitrais, são comuns as pinturas em painéis de madeira e sobre relevos. As figuras adquirem mais naturalidade, e o colorido é mais vivo. Os pintores do gótico elaboraram uma pintura carregada de simbolismo, a fim de tocar emocionalmente o observador. São, também, notáveis as pinturas em manuscritos (iluminuras). No final do período, surge a preocupação com a perspectiva, melhorando as proporções entre figuras próximas e afastadas

Na escultura

Em geral, a escultura gótica está integrada na arquitetura. A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. Eram estátuas-colunas. Aos poucos, ela foi-se libertando das rígidas formas românicas e adquirindo maior expressão,
primeiramente, no rosto e, depois nos movimentos. Além dessa variação no tempo, há grande diferenciação de um lugar parara outro. Na fase final da Idade Média, as figuras já apresentam uma grande naturalidade. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos). 
 A separação em relação à arquitetura torna-se um fato e as esculturas começam a se destacar como obras independentes. As roupas ficam mais pesadas e se multiplicam as dobras, que já não são lineares e rígidas, mas sim onduladas, expressivas e mais naturais.

Retirado de:

Top 3 Filmes sobre idade media

 

 

 

Olá pessoal, tudo bem?

hoje estou trazendo um top 3 de filmes sobre idade media com resenhas...., espero que gostem:

Loucuras na Idade Média

 

1-      Jamal Sky Walker (Martin Lawrence) é um homem tagarela que tem grandes planos para sua vida. Mas, no momento, ele precisa se concentrar em seu trabalho em um parque temático sobre a Idade Média. Entretanto, num dia Jamal leva uma bolada na cabeça e desmaia. Ao acordar, percebe que está em pleno ano 1328, em um mundo repleto de cavaleiros em suas armaduras e donzelas a serem salvas. Jamal então resolve ajudar um ex-cavaleiro e uma bela camponesa contra um rei malvado, usando para isso seus conhecimentos do século 21 em plena Idade Média. ]

 

2-  kingdom of Heavem que em português se chama  Cuzadas    no século 12, um bastardo ferreiro francês - Orlando Bloom - torna-se cavaleiro e barão de um feudo na terra santa, por obra de seu pai nobre. após sua morte, ele vai para Jerusalém, numa cruzada, tomar posse de seu feudo. no caminho enfrenta e mata um experiente guerreiro mulçumano. excelente recriação de época de Ridley Scott)

 

 

3-Na Inglaterra do século XIII, Robin Hood e seu bando de saqueadores enfrentaram a corrupção em uma pequena vila, que teve como consequência um movimento contra a coroa, o que alteraria para sempre o equilíbrio do poder mundial.

Tanto como ladrão ou como herói, um homem de origem pobre se tornará um símbolo eterno de liberdade para seu povo. A aventura sobre Robin Hood mostrará a vida do habilidoso arqueiro, inicialmente interessado apenas em sua sobrevivência durante o luta do exército do rei Richard contra a França.

Após a morte do rei, Robin viaja para Nottingham, uma cidade que sofre nas mãos de um xerife déspota e corrupto. Lá, o arqueiro se apaixona por Lady Marion, uma mulher desconfiada da identidade e das motivações de Robin Hood.Para conquistar a mulher e salvar a cidade, ele forma uma gangue de mercenários, que juntos vão atrás da nobreza para tentar corrigir as injustiças comandadas pelo xerife.