terça-feira, 1 de julho de 2014


Saudações


Olá Pessoal
Venho trazer para vocês curiosidades sobre uma época super interessante, a Idade Média! em nosso blog vamos apresentar sobre arte, jogos, brinquedos, poemas, diversão e etc, tudo sobre a idade média.
Esse blog foi criado para a aula de história do 7° ano do Colégio Fundamentum.

 Cartão postal







Local: A catedral Notre Dame se localiza na ilha Île de La Cité em Paris, na França.

Ano da construção: 1163-1345

Tempo de Construção: 182 anos

Estilo Arquitetônico Predominante: Estilo gótico

Curiosidades: A catedral é dedicada a Maria, mãe de Jesus (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na Praça Parvis, rodeada pelas águas do Rio Sena, é considerado o mais belo monumento de arte gótica do mundo, e lá em cima podemos ver as famosas gárgulas que observam a cidade.



segunda-feira, 30 de junho de 2014

Poemas da Idade Média

Nou Skrinketh Rose Ant Lylie-Flour é um poema lírico a Virgem Maria que faz ambos uso e questiona os padrões das canções seculares de amor. A típica abertura com a descrição da estação é desta vez posta no outono ao invés da primavera, enfatizando a temporária beleza terrena e os temporários prazeres terrenos. A Virgem é descrita em termos normalmente atribuídos para mulheres seculares, porem oferece uma cura mais permanente e uma misericordia mais acessível. O narrador durante o poema muda de um estado de comtenplação de seus próprios problemas para a exortação de uma audiência maior.
O fato do autor mencionar Peterborough (linha 11) sugere que este poema tenha origem Anglicana do Leste, e pelas frase "de Caithness à Dublin" alguma influencia Escandinava.
O poema segue um esquema de rima exigente, do qual foi levemente debilitado durante o seu percurso de transmissão. Há uma rima faltando na linha 58 (apesar de ser facilmente concertada), e provavelmente há também uma linha faltando na ultima estrofe, que segue o padrão de rima aababab[a]b.

Texto:

Nou skrinketh rose ant lylie-flour,
That whilen ber that suete sauour
In somer, that suete tyde;
ne is no quene so stark ne stour,
Ne no leuedy so bryht in bour
That ded ne shal by glyde.
Who-se wol fleysch lust forgon
Ant heuene blis abyde,
On Iesu be is thoht anon,
That therled was ys side.

From Petresbourh in o morewenyng,
As y me wende o my pleyghyng,
On mi folie y thohte;
Menen y gon my mournyng
To hire that ber the heuene kyng,
Of merci hire bysohte:
'Ledy, preye thi sone for ous
That ous duere bohte,
Ant shild vs from the lothe hous
That to the fend is wrohte.'

My herte of dedes wes fordred,
Of synne that y haue my fleish fed
Ant folwed al my tyme,
That y not whider I shal be led
When Y lygge on dethes bed,
In ioie ore into pyne.
On o ledy myn hope is,
Moder ant virgyne;
[We] shulen into heuene blis
Thurh hire medicine.

Betere is hire medycyn
Then eny mede or eny wyn.
Hire erbes smulleth suete;
From Catenas into Dyuelyn
Nis ther non leche so fyn
Oure serewes to bete.
Mon that feleth eni sor,
Ant his folie wol lete,
Withoute gold other eny tresor
He may be sound and sete.

Of penaunce is his plastre al,
Ant euer seruen hire y shal,
Nou ant al my lyue;
Nou is fre that er wes thral
Al thourh that leuedy gent ant small
Heried be hyr ioies fiue!
Wher-so eny sek is,
Thider hye blyue;
Thurh hire beoth ybroht to blis
Bo mayden ant wyue.

For he that dude is body on tre,
Of oure sunnes haue piete
That weldes heouene boures!
Wymmon, with thi iolyfte,
Thou thench on Godes shoures!
Thah thou ne whyt ant bryth on ble,
Falewen shule thy floures.
Iesu, haue merci of vs,
That al this world honoures.

Amen.

Tradução:

Agora a rosa e o lirio estão desaparecendo,
Aqueles que antes docemente cheiravam
Durante o verão, tal prazerosa estação;
Não há nenhuma rainha tão poderosa ou forte,
Ou qualquer dama tão radiante em seu quarto,
A qual morte não irá toma conta.
Se alguem quiser desistir de prazers carnais
E experimentar a benção dos céus,
Tal pessoa deve imediatamente direcionar seus pensamentos à Jesus,
Tal corpo que foi perfurado.

Conforme eu fui de Peterborough certa manhã
Em busca de prazer
Eu pensei sobre meu erro;
E começei a lamentar
Para aquela que deu luz ao Rei do Céu,
E implorei por sua misericordia:
'Dama, ore por nos para seu filho
Que nos comprou tão ternamente
E proteja-nos do palacio amaldiçoado
Que foi feito para o Diabo.'

Meu coração estava cheio de medo pelo que tinha feito,
Pelo pecado pelo qual eu alimentei minha carne,
E o segui toda minha vida,
A tal ponto em que eu ja não mas sei a onde serei levado
Quando eu repousar em meu leito de morte,
Se será para a alegria ou tormento.
Minhas esperanças estão com esta dama,
Mãe e virgem;
Devemos entrar na benção dos céus
Através de sua cura.

O seu remédio é melhor
Do que qualquer hidromel ou vinho.
Suas ervas cheiram docemente;
De Caithness até Dublin
Não há medico tão bom
Em curar nossos problemas.
Qualquer um que sinta qualquer dor
E esta pronto para abandonar seus erros,
Sem ouro ou nenhum tesouro
Ele poderá ser saudavel e estar em paz.

Seu remédio é constituido de toda penitência,
E eu para sempre irei servi-la,
Agora e por toda minha vida,
Agora este esta livre que antes era um escravo,
Tudo por causa daquela dama bela e graciosa --
Que suas cinco alegrias sejam louvadas!
Sempre que alguem estiver doente
Este deve ir lá imediatamente;
Através dela são trazidos à felicidade
Ambas virgens e mulheres casadas.

Pelo amor daquele que foi crucificado,
Tenha piedade de nossos pecados,
Você que reina sobre as câmaras do Céu!
Mulher, com a sua frivolidade,
Pense nos sofrimentos enviados por Deus!
Mesmo que você for de pele clara e radiante,
Suas flores murcharão.
Tende piedade de nós Jesus,
Glorificado por todo o mundo.

Amem. 

Diversão na Idade Média

Lazer dos nobres 


Torneios medievais 

Os nobres (senhores feudais, cavaleiros, reis, duques, etc) gostavam muito dos torneios medievais. Estes torneios eram espécies de jogos competitivos em que cavaleiros armados se enfrentavam entre si. Montados em cavalos, usando armaduras, lanças e escudos, estes cavaleiros lutavam para demonstram suas habilidades como guerreiro. Era comum cavaleiros saírem gravemente feridos ou até mesmo mortos durante a realização destes torneios.

Caça

A caça de animais selvagens também era uma outra forma de lazer muito valorizada pela nobreza. Montados em cavalos e acompanhados de cães de caça, os nobres entravam nos bosques e florestas para caçarem raposas, coelhos, alces, javalis e outros animais selvagens.

Festas nos castelos

Eram comuns as festas realizadas pelos nobres em seus castelos. Momento em que convidavam amigos e parentes para um banquete. Nestas festas, eram comuns a presença de músicos, grupos de teatros, dançarinos, mágicos, etc.  

Lazer dos camponeses (servos)

Embora tivessem uma vida muito desgastante e sofrida, os servos (camponeses) também conseguiam arrumar tempo para a diversão. A dança e a música eram as principais formas de lazer entre os camponeses na Idade Média. As crianças brincavam de lutas e imitavam os cavaleiros que admiravam com armas de brinquedos feitas de madeira.


Brinquedos da Idade Média




Yo-Yo





Espada de Madeira




Bilboquê



Jogos na Idade Média


Em 393, o imperador romano Teodósio (347-395) aboliu os Jogos Olímpicos, que havia mais de um milênio reuniam atletas de várias partes do mundo grego. Foi o ponto final de um longo processo de decadência das competições esportivas na Antiguidade clássica, que vinham sendo desvirtuadas havia já muito tempo por um profissionalismo crescente e pela falta de interesse dos romanos, que tinham conquistado a Grécia.



Foi o cristianismo, no entanto, que deu o golpe fatal nesses jogos, que exaltavam o corpo e, ligados ao paganismo, constituíam um perigo para a nova religião, transformada em credo oficial do Império Romano por Teodósio. A vida terrestre, acreditavam os seguidores de Cristo, não era mais que um breve interlúdio antes de o homem alcançar a vida eterna. O corpo não podia ser exaltado.

Ao longo da Idade Média, as autoridades eclesiásticas e leigas condenaram com frequência os jogos esportivos, na tentativa de evitar que os fiéis desperdiçassem um tempo que poderiam aproveitar melhor dedicando-se a orações ou a diversos trabalhos. Desse modo, em 1369 o rei Carlos V da França (1338-1380) proibiu quase todos os esportes, principalmente o soule (jogo de bola muito popular na França medieval) e o jogo da pela (ancestral do tênis praticado no período). Em contrapartida, incentivava a prática do arco e flecha e o treinamento com a besta. Na época da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), convinha se preparar para o combate.

O termo “esporte”, que data de 1828, tem sua origem em uma palavra do francês antigo, desport, que significa “divertimento”. O homem não pode ter o espírito e o corpo continuamente tensos. Segundo Santo Tomás de Aquino (1225-1274), o divertimento e o repouso não eram fins em si, mas meios para se preparar para a ação. Ele afirma que “o homem moderado deseja coisas agradáveis para conservar sua saúde e manter seu corpo em boa forma”. Assim, o cristianismo, que enterrou o esporte antigo, de modo paradoxal abriria caminho para o surgimento do esporte moderno.

O poeta Eustache Deschamps, que viveu na época do reinado de Carlos VI na França (1380-1422), recomendava a seus compatriotas que exercitassem o corpo nos campos, florestas e prados e, se o tempo não permitisse, treinassem em casa. Havia, porém, uma grande diferença entre os esportes praticados na Antiguidade e na Idade Média. Enquanto na Grécia clássica as competições eram individuais e reservadas à classe dominante, na França medieval os jogos eram coletivos e abertos a todas as classes sociais.

Como o cristianismo valorizava a alma em detrimento do corpo, não havia espaço para o ressurgimento dos Jogos Olímpicos (o que só aconteceria em 1896), mas ao longo da Idade Média os homens nunca deixaram de treinar o corpo e se interessar por exercícios violentos. Exemplo disso era o soule, o jogo mais popular da Idade Média, que consistia em bater em uma bola de couro ou de madeira com os punhos, com os pés ou com bastões curvos. O primeiro registro histórico conhecido da prática data do final do século XII, e a partir do XIV as menções se tornaram cada vez mais frequentes nos documentos.

Não conhecemos as regras exatas; sabe-se apenas que o jogador devia pegar a bola e levá-la o mais rápido possível até um lugar determinado, evitando que os outros participantes a pegassem. Na modalidade com taco, os competidores deviam bater na bola com um bastão curvo, mandá-la o mais longe possível, depois correr e bater nela novamente até atingir o objetivo.

Cada partida era disputada por duas equipes, mas só uma pessoa a vencia, o que explica a violência. Um documento de 1374 afirma que era preciso tomar a bola, não importava como: “o soule permitia socos, pontapés, golpes violentos à vontade”. A prática exigia, portanto, bom preparo físico.

Outro esporte em voga na Idade Média era o jogo da pela, ancestral do tênis moderno. As primeiras menções datam do século XIII, e os praticantes eram essencialmente aristocratas. Em seus primórdios consistia em lançar uma bola de couro ou lã, chamada de pela, com a palma da mão; daí o nome original em francês – jeu de paume (jogo de palma).
Por volta do fim do século XV, a palma da mão foi substituída pela raquete ou pelo bastão. No final da Idade Média, os dois tipos de jogo coexistiam. Quando se usava a mão, não era preciso um lugar especial, mas o uso de acessórios exigia um local adequado para a prática. No século XV e no início do XVI, o jogo passou a ser realizado em uma quadra coberta de 25 a 30 metros de comprimento por 8 a 10 metros de largura.

As partidas eram geralmente disputadas por dois jogadores, cada um procurando impedir o adversário de recuperar a bola e devolvê-la. O número de participantes, porém, podia chegar a quatro, seis ou até oito.

Por fim, outros dois “jogos” faziam muito sucesso na Idade Média: os torneios de cavalaria, em que vários combatentes se enfrentavam, e as justas, em que o confronto era entre dois adversários. Há registros desses duelos desde o século XI, mas foi só mais tarde que as justas antigas se transformaram em batalhas fictícias com regras específicas, em que cavaleiros montados se batiam com armas adaptadas, como espadas sem pontas nem corte e lanças com a extremidade arredondada.

Os apaixonados por tais exercícios percorriam a Europa de torneio em torneio, como Guilherme Marechal (1146-1219), “o melhor cavaleiro do mundo”, cuja carreira foi descrita pelo historiador francês Georges Duby. Cada cavaleiro era acompanhado por escudeiros e outros auxiliares, e cada equipe representava uma casa nobre, com um grito de guerra e uma insígnia pintada em seus escudos.

A partida se desenrolava no decorrer de um dia, com as equipes agrupadas em dois campos. Combatiam em um terreno de grande extensão, delimitado por barreiras: as paliçadas. Os torneios às vezes degeneravam em batalhas reais, e os acidentes mortais não eram raros. A Igreja condenava também esse esporte. Incapaz de proibir completamente o costume, o papa Inocêncio IV (c. 1190-1254) suspendeu a prática por três anos no Concílio de Lyon em 1245, alegando que as competições impediam os senhores de participar das cruzadas.

Os torneios sobreviveram ao fim da Idade Média e só foram abandonados, aos poucos, depois que o rei Henrique II da França foi morto em um deles, em 1559. Os outros esportes medievais, como o soule e o jogo de pela, também desapareceram com suas regras primitivas, mas nos deixaram alguns vestígios.

O soule, por exemplo, sobreviveu até o século XIX em algumas regiões da França, como a Bretanha e a Picar-dia. E deixou uma grande herança aos esportes atuais, do futebol ao golfe, passando pelo rúgbi e pelo polo. Já o jogo da pela entrou em decadên-cia na época do reinado de Luís XIV (1643-1715), mas se desenvolveu na Inglaterra sob uma forma diferente, voltando à França mais tarde com o nome de tênis.






Medieval Music Ultimate Grand Collection

musica

Essa é a musica medieval, muito diferente da que temos hoje, haha